De Relance
E assim o tempo vai se dissolvendo...
como areia numa peneira,
a leve brisa do vento,
ou como uma pegada à beira-mar...
O que penso? O que faço?
Me desprender de algo bom me parece difícil,
que entre minhas caras e bocas, disfarço
algo forte a qual sinto;
a ideia não chega ao poeta,
a rima foge da métrica
algo natural, a grande esforço é criado...
Viver, viver, viver...
O que pensar?
O que pensar? Penso...
Penso no que devo ser,
se nem eu mesmo tenho visto com meus olhos
um caminho, uma pedra,
força, pé, chute...
Inspiração sem sentido, crio
sem motivo o que tem sido...
seja como for, fique comigo...
Samyr Barbosa
16/08/2009
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