terça-feira, 19 de abril de 2011

Não consigo parar de pensar



Estranha, densa e inédita agonia sinto em meu ser. Das minhas vontades, minha energia foi tirada. Restou apenas um saco vazio voando ao vento. Já não como nem durmo com tranqüilidade, já não há mais vontade para isso. Meu amor, que de tão perto, está tão longe, é o antídoto para esse veneno que corre em minh'alma. Tenho sede de seus lábios e desejo mais do que nunca senti-la em meus braços, como o sol toca o horizonte. A luz que emana de teus olhos tem me mostrado a direção, porém o caminho é pedregoso; levar-me-á por entre as árvores vivantes; tua pele é viva como o vento que toca teus cabelos. Apenas quero tê-la novamente. Estranha inquietude que me toma conta, acinzenta meus olhos como carvão e faz uma fogueira com a chama do meu amor. Se porventura minhas palavras não acontecem em sentido definido, meu pensamento não perto está. Está com ela, musa da minha arte, deusa da minha fé. Se os deuses do Olimpo escolheram a ti para ser carne minha, tiveram raiva de mim, pois talvez, eu tenha mais sorte do que eu possa suportar...


Samyr Barbosa
02/02/2010




   

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